2013-12-02 Rádio Vaticana

Clima caloroso e familiar o que se viveu neste domingo à tarde, na paróquia romana de São Cirilo de Alexandria, aonde se deslocaram em visita pastoral o Papa Francisco.

Antes de presidir a Missa com a administração do Sacramento da Confirmação a nove meninos, teve um encontro com os doentes, com os pais e padrinhos dos batizados no ano pastoral em curso, e confessou alguns paroquianos. A paróquia, numa zona periférica da cidade, tem uma forte presença de imigrantes. Foi a segunda visita do Papa Francisco a uma paróquia romana, após a que tinha realizado em Maio, à Paróquia dos Santos Isabel e Zacarias.

A vida é um caminho e o maior presente é o encontro com Jesus. É a mensagem simples, mas essencial, que o Papa Francisco deixou a esta Paróquia da periferia de Roma. O Papa Francisco sublinhou repetidamente que Jesus nos ama: “Jesus nos olha com amor, – disse – ama-nos tanto e sempre nos observa”. “Encontrar Jesus – acrescentou – significa também deixar-se olhar por Ele”. Nós encontramos Jesus nos sacramentos e não só:

“Quando fazemos boas obras, quando visitamos os doentes, quando ajudamos um pobre, quando pensamos nos outros, quando não somos egoístas, quando somos amáveis … nestas coisas sempre encontramos Jesus”.

Neste caminho os pecados nos atrapalham e desencorajam, mas o Papa Francisco tem palavras de forte e claro encorajamento:

“Mas tu sabes que as pessoas que Jesus mais procurava encontrar eram os mais pecadores, e o censuravam por isso, e as pessoas – as pessoas que pensavam ser justas – diziam: mas este não é um verdadeiro profeta! Olha, que ótima companhia que tem! Ele estava com os pecadores… E Ele dizia: Eu vim para aqueles que precisam de saúde, que precisam de cura, e Jesus cura os nossos pecados”.

Jesus cura os nossos pecados, nos assegura o Papa Francisco, perdoa-nos nas Confissões. Em seguida, o convite à coragem:

“Sede corajosos, não tenhais medo. A vida é este caminho. E o presente mais bonito é encontrar Jesus. Em frente, coragem!”

Sob “o olhar belo de Jesus podemos retomar o caminho”, assegurou o Papa Francisco acrescentando uma recomendação: “amando-nos como irmãos”. Ao fim, uma saudação afetuosa e sincera:

“Agradeço-vos de coração por esta parte de caminho que fizemos juntos. Obrigado pelo vosso acolhimento, pela vossa bondade, pela vossa alegria, e peço-vos que rezeis por mim, porque preciso”.