“A Santa Virgem acrescentou: ‘Estes raios são as graças que distribuo sobre as pessoas que as solicitam’. A Mãe Santíssima me fez compreender o quanto lhe é agradável que nos dirijamos a Ela, em oração, e o quanto Ela é generosa para com as pessoas que solicitam a Sua ajuda. Quantas Graças eram concedidas e que alegria Maria sentia em concedê-las.
Naquele momento, eu estava… ou eu não estava… não sei… eu me sentia em êxtase de felicidade! Imediatamente, surgiu um quadro, ligeiramente oval, em torno da Virgem, onde pude ler, em letras de ouro, a seguinte invocação: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós’! Então uma voz se fez ouvir e explicou: ‘Fazei cunhar uma medalha exatamente assim, como este modelo. As pessoas que a usarem com confiança, e fizerem uma pequena e piedosa oração, gozarão de especial proteção da Santa Mãe de Deus e receberão muitas Graças’.
Ele parecia movimentar-se e eu pude ver o reverso da medalha: um dia, curiosa em saber o que deveria ser colocado no outro lado da medalha, após muitas orações, enquanto eu meditava, tive a impressão de ouvir uma voz a dizer: ‘A letra M (Monograma de Maria), encimado por uma cruz e os dois corações, um, coroado de espinhos, o outro, trespassado por uma lança, já dizem tudo’ ”.
(continuação de ontem, 27 de novembro)
Relato de Santa Catarina Labouré, vidente da Virgem Maria na Rue du Bac (Paris)