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REGIÃO NORTE 3

O demônio usa o aborto para eliminar milhões de vidas, denuncia Cardeal

Lima, 07 Nov. 18 / 05:00 am (ACI).- O Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani, exortou a não permanecer em silêncio diante do drama do aborto, porque isso significa ser cúmplices do demônio que usa esta prática para eliminar de maneira silenciosa milhões de vidas.

O Purpurado fez este apelo durante a Missa na qual encerrou a campanha 40 Dias pela Vida, celebrada em 4 de novembro na Arquidiocese de Lima.

O aborto “realmente é uma presença do demônio que elimina de maneira silenciosa milhões de criaturas, de vidas, diante do silêncio covarde da humanidade”, denunciou na Catedral de Lima.

“Irmãos, que o Senhor tenha piedade de nós. Somos cúmplices, somos a geração que se calou há décadas”, assinalou. “Quem mata uma criatura é capaz de qualquer coisa, se já fez o pior”, advertiu.

O Arcebispo disse que a iniciativa 40 Dias pela Vida “é uma campanha para implorar a misericórdia, para dar uma mensagem de esperança a tantas pessoas que são chantageadas, ameaçadas” e que, às vezes, têm medo de “seguir com a sua gravidez”.

O Cardeal Cipriani recordou que “não saímos de um átomo, não fomos o resultado de uma investigação. Deus nos criou e nos deixou essa marca”.

“Do nada, Deus me dá a vida, desse nada, Deus me dá a sua divindade. E como é possível que as suas criaturas matem através do aborto? Como isso é possível? O mundo está tão diabólico? Sim. Há tanto orgulho no mundo? Sim. Tantas pessoas estão nas mãos do demônio? Sim”, denunciou.

“Por isso rezamos esta oração para pedir ao Senhor: Tenha compaixão, termine este momento tão duro no qual os teus filhos, as tuas criaturas matam umas as outras e, de maneira especial, os mais indefesos dentro do útero da sua mãe”, acrescentou.

Durante a Missa, o Arcebispo recordou que Jesus está presente na Eucaristiae que o cristianismo “é uma religião revelada por Deus, selada como garantia pelo sangue de Cristo, é a força da nossa fé”.

“Por isso, Cristo nos une a esse sacrifício único que se renova na Missa. Isso é solene, sagrado, isso faz com que a lei de Deus não acabe. Estamos em uma Igreja que é o corpo de Cristo, cuja cabeça se oferece em cada Eucaristia”, assinalou.

Fonte:acidigital

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