VATICANO

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REGIÃO NORTE 3

O que Maria havia profetizado no seu Magnificat

“Ao entrar em casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o homenagearam. Em seguida, abriram seus cofres e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mt 2, 11)

José testemunhava esta atitude dos Reis Magos, no que dizia respeito à criança. Não teria sido, para ele, uma admirável e singular confirmação daquilo que o Anjo lhe anunciara, assim como o que os pastorinhos lhe haviam dito?

Os Reis Magos, vindos do Oriente, homens respeitáveis e sábios, aos olhos dos homens, não hesitaram em realizar a longa viagem para vir se prostrar diante do “menino”, aquele pequenino que não era igual às outras crianças ─ José, depois de Maria, sabia disso, melhor do que qualquer outra pessoa.

Não foram as autoridades religiosas de Jerusalém que vieram prostrar-se diante dele ─ embora elas tenham sido alertadas ─, mas, os sábios do Oriente. Assim como os pastores passaram diante dos descendentes de Davi, assim os Magos passaram diante das autoridades religiosas de Jerusalém.

Para José, o justo, correto, lá não estava a manifestação da ordem da sabedoria divina? Os pobres e pequenos, os humildes passam diante daqueles que estão satisfeitos consigo mesmo; então, os pastores e os Reis Magos são exatamente, esses pobres e humildes, esses “famintos”.

Não foi o que Maria havia profetizado no seu Magnificat? “Dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs poderosos de seus tronos, e os humildes exaltou. Cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias.” (Lc 1, 51-53)

Trechos do livro de Padre Marie-Dominique Philippe, fundador da comunidade Saint-Jean
(São João), Le mystère de Joseph, (O mistério de José) edições Saint-Paul, Paris, 1997.

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