VATICANO

VATICANO

CNBB

REGIÃO NORTE 3

Quando a própria Virgem Maria evoca a Natividade de Jesus (I)

No livro O Evangelho como me foi revelado, de Maria Valtorta, a Virgem Maria, retornando longos anos mais tarde, à gruta de Belém, com Jesus e seus Apóstolos, assim evoca a chegada da Sagrada Família nos momentos que precederam o nascimento de seu Filho:

“José iluminou o lugar, assim que eu entrei. Foi só, então, que, descendo do burrinho, senti grande cansaço e estava gelada de frio… Um boi nos saudou. Fui até ele para me aquecer um pouco e para me apoiar sobre o feno.

Lá, onde eu estava, José estendeu um pouco de feno, para fazer um leito para mim e o secou, para ti, meu Filho, e para mim, por meio da chama iluminada, naquele canto, por amor. Este anjo, que era meu esposo, era bom, como um pai. De mãos dadas, como dois irmãos perdidos na obscuridade da noite, comemos pão e queijo. Depois, José foi alimentar o fogo e tirou o seu manto para cobrir e vedar a entrada da gruta.

Na realidade, ele fez cair um véu, diante da glória de Deus que descia dos Céus, tu meu Jesus… E eu me mantinha sobre o feno, sob o calor dos dois animais, envolta em meu manto, sob uma coberta de lã.

Naquele momento de ansiedade, onde eu me encontrava só, diante do mistério da minha primeira maternidade, sempre mergulhada no incógnito, como mulher e, na minha maternidade única, repleta, igualmente, do mistério que seria a visão do Filho de Deus, emergindo de uma carne mortal; ele, José, foi para mim, o que seria uma mãe, um anjo, meu reconforto, naquele momento, como em todos os outros.”

Em Francês: texto de Les 20 mystères du Rosaire dans les écrits de Maria Valtorta (Os vinte mistérios do Rosário os escritos de Maria Valtorta) ─ Centro Editoriale Valtortiano, p. 53 et 54, e de L’Evangile tel qu’il m’a été révélé (O Evangelho como me foi revelado), 207,2/8 ; 29.7/12

E também em: Maria Valtorta (1897-1961)

 

ASSINE NOSSA NEWSLETTER