No livro Entrai na esperança, o santo Papa João Paulo II afirma:
“O Concílio Vaticano II fez com que fosse dado um prodigioso passo à frente, tanto em prol da doutrina, quanto em prol da devoção mariana. Não é possível citar todo o maravilhoso capítulo VIII da Lumen Gentium e isto é uma pena. Quando eu participava do Concílio, reconheci, plenamente, minha experiência pessoal na substância de tal capítulo. Nele reencontrei toda a minha experiência anterior, desde a minha adolescência, tudo o que me uniu de maneira especial à Mãe de Deus, sempre com novas fórmulas.”
Eis o último parágrafo do capítulo VIII de Lumen gentium:
- E é uma grande alegria e consolação para este sagrado Concílio o fato de não faltar, entre os irmãos separados, quem preste à Mãe do Senhor e Salvador o devido culto; sobretudo entre os Orientais, que acorrem com fervor e devoção a render culto à sempre Virgem Mãe de Deus (194). Que todos os fiéis, possam dirigir instantes súplicas à Mãe de Deus e Mãe dos homens, para que Ela, que assistiu com suas orações aos começos da Igreja, também agora, exaltada sobre todos os anjos e bem-aventurados, interceda, junto de seu Filho, na comunhão de todos os santos, até que todos os povos, tanto os que ostentam o nome cristão, como os que ainda ignoram o Salvador, se reúnam, felizmente, em paz e harmonia, no único Povo de Deus, para glória da santíssima e indivisa Trindade.
Roma, 21 de Novembro de 1964.
Paulo VI, Papa.
Constituição dogmática Lumen Gentium – concílio Vaticano II, § 69, 21 de novembro de 1964